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terça-feira, 17 de maio de 2005

Six Feet Under - 3
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É verdade, Luís: A geologia, o chapéu de palha, o sofrido recato dos 1500 dólares, a expiação de Arthur, a entrevista da star “here and now”, a camisinha, a blusa azul de Claire, a esquadria melancólica de Brenda, o escanifrado “it´s ok” da dona dos lençóis do Ártico, o riso perpétuo da mortinha e aquela cor quase ínvia que liga o violeta ao azul celeste (estou daltónico) não me convenceram ontem ("Recovering from Madness, não é Charlotte?)". A ostentação dos rituais parece querer, à força, sustentar o que falta no resto (no último episódio o dilúvio de sangue deu ontem lugar a uma radicalizada contenda entre o gelo de Nate e o fogo purificador da penitência familiar). Oxalá me engane. Oxalá esteja mesmo enganado. Apesar de tudo, mantive sempre uma atenção de príncipe fascinado do princípio ao fim do episódio. Confesse-se a verdade!