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quinta-feira, 12 de maio de 2005

Pequenos truques não investigados

Imagine-se um parlamentar (para o caso, o género e o número pouco contam). Imagine-se que é eleito pelo distrito Y onde, naturalmente, tem casa. Imagine-se que, apesar disso, decide fixar residência oficial em Lisboa. Imagine-se que o truque permite ganhar mais umas massas. Escuso de dizer que este parlamentar figurado (para o caso o género e o número não contam) leu aprofundadamente o mestre: “na medida em que a imaginação é espontaneidade, também por vezes lhe chamo imaginação produtiva e assim (a) distingo da imaginação reprodutiva, cuja síntese está submetida a leis meramente empíricas...” (1781-1787, Crítica da Razão Pura - B151-B152).