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sábado, 26 de março de 2005

O país da orla da Páscoa

Hoje entrámos decisivamente no país dos coletes. Só não se sabe, se serão florescentes ou fosforescentes. Uns florescem por si ( como no país à Mourinho), os outros só alumiam de vez em quando entre a persistente obscuridade que é a da sua profunda alma (é como no país à José Gil).
Duas parasceses simétricas e sem procissão: apenas hábitos repentinos e massificados. Eis que chego à janela e vejo o bom português regressado do hipermercado mais próximo, a sorrir com ar alarve, e a ostentar o verde nada vago do seu orgulhoso colete. Só depois virá o dia ressurreição.