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sexta-feira, 11 de junho de 2004

Passar por quem passou por cá
(seleccionando onze) - 3


Começo por um visitante mais habitual nos últimos tempos, o Causa Nossa. Hoje, Vital Moreira assina um post sobre um tema que me é caro: as topografias afectivas que cada um de nós recorta na sua experiência dos espaços e da paisagem. Um território acaba sempre por ser um habitat que fazemos descolar do contínuo espacial e que inscrevemos como lugar ou percurso no quadro do nosso próprio agenciamento. O Rossio, seja ele qual for, não é o mesmo para todos. Somos seres e agentes territoriais, pois então.

O Cruzes meteu férias.

O Jaquinzinhos escreve sobre o terceiromundismo de Almada (que quer dizer, em Árabe, o metal - al- Ma´ada - e tem a sua raiz em minas hoje já inexistentes). E escreve muito bem. Não queria viver num sítio assim (com respeito por quem lá vive, é evidente). Sempre achei muita piada ao marketing da senhora presidenta da Câmara: “Almada tem vida própria!” (Uh, uh, uh !)

Desde que está no frio do Brasil, o Aviz pouco passou por cá. Mas agora revigorou e tem aparecido bastante mais. Dava sinceramente ao Francisco um pouco do calor que atravessa estas terras até ao coração do Maranhão alentejano (e a esta hora, não sei se já sabe desta boa notícia). Além do mais, devo dizer que, desde os tempos holandeses, que me converti ao múltiplo e rico império da cerveja. Para que conste.

Ainda sobre a natureza do calor: A Charlotte tem o blogue a “saunas e banhos turcos”. Imagine-se aqui, entre estevas e incandescências turvas. Ou de como o Tejo separa a natureza críptica das rimas.

Sigo o Super Bock Super Rock na Batukada. Belo serviço público e não só (há muito que queria dizê-lo). Durante o Rock in Rio segui quase tudo pela Sic-Radical.

Já agora, estou com o Miguel Cardina e com o Cenas da Lua na recusa em embandeirar os arcos da janela doméstica.

Passando para um registo muito a sério, devo dizer que concordo totalmente com o MacGuffin. Só podíamos estar de acordo. Apesar de, apesar de, apesar. Só podíamos estar mesmo de acordo. A vida é a vida e depois dela é ou será (?) ainda a vida. E antes e agora e sei lá quando. Mas sempre a vida, em primeiro e único lugar, não é?

E se se quiser saber o que pensa Abel Barros Baptista acerca da vida após a escrita, basta ligar a sintonia fina na direcção do leme do Babugem.

Gosto sempre muito das peregrinações paralelas do sensível e apurado Digitalis. Estou sempre lá. Nesse local onde a luz sabe ao emaravilhamento dos fenos. Madressilvas, talvez.

Para terminar, um último aceno amigável. Sandra e Cláudia: gostei de ler a palavra “imagia”. Continuem.