Está decidido:
Hoje, após uma frequência que irei vigiar (verbo insuspeito de sedução) entre as sete e meia e as nove da noite, espero deixar Lisboa completamente vazia e atravessar depois a ponte com o relato no ar e a indiferença na alma. Não digo "pobre país", mas penso-o. Até porque a pobreza é um atributo dos deuses sem voz.