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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Reinvenção do fogo

E há escritas de onde jorram cometas. Luminárias quase fundidas. Fogo sem fumo, causa sem efeito. Convicção sem marrafa no cabelo para ajeitar. Sabe-se que Salazar é fantasma de uma ópera que já não existe. E é evidente que, se tivesse netos, seriam meninos bacocos e parolos descendentes da urbanidade pacóvia de Santa Comba, ainda que povoados pela Lisboa selvagem e pelos blogues pós pós pós em guerra com a imbecilidade bloquista que exige concorrência virtual para dizer “I´m here, Dady!”