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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Desregramentos

Antes de me deitar vou ainda à janela, vejo a humidade nos vidros, revejo a cadência múltipla dos dias e sei que existe uma hiato para a comoção. Olho e não há ninguém. Às vezes passa um carro solitário e o céu desenha-se quase a negro e sem regras. Árvores ao fundo. O pasmo adiado. O lancinante aceno da noite.