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quinta-feira, 23 de outubro de 2003

Urânio iraniano

As démarches europeias junto do Irão que se traduziram no acordo de anteontem que prevê uma suspensão no programa de urâncio enriquecido estão a ser alvo de críticas. O cepticismo abunda nos EUA, enquanto, em certa Europa mais ingénua, todas as ameaças parecem agora distanciadas. Vejamos o que se escreve, hoje, no Economist a este respeito:

"The agreement is maddeningly vague. How long will the suspension of uranium enrichment last? (Worryingly, the key Iranian negotiator, Hassan Rowhani, said that the agreement is voluntary, “which means it could last for one day or one year”.) And how will the suspension of the enrichment be confirmed? If this has been decided, the Iranians aren’t telling anyone."

Bem sei que dissuadir não é, ou não deveria ter sido, enunciar um eixo com o nome do "mal". Mas ignorar o mal, ainda que sem o enunciar, é algo que pode conduzir ao pior dos becos políticos sem saída.