Cidadania electrónica
Ao comentário - com que concordo - do Crónica do deserto faço o seguinte desafio: Já se imaginou o que seria, numa pequena terra, uma discussão pública entre blogues anónimos, cujos correspondentes, na sua maioria, também recorrem ao anonimato e que, ainda por cima, traduzem a sua fúria crítica através de uma fulanização ofensiva e sem freio ? Esse cenário, de que há experiências no país, está nos antípodas da cidadania electrónica (tal como foi discutida em Braga) e tem como subtexto a tradição da denúncia inquisitorial e a intriga à medida do perverso e ido Muito Mentiroso. Seja como for - e é isso que me deixa tranquilo - a larga maior parte da blogosfera funciona para e num quadro de democracia aberta e devida e dialogicamente sinalizada.