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sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Por cima, neste preciso momento, a lua já a encher, a encher, a crescer, a reflectir sobre nós os seus círculos, aqueles nódulos, círculos e hastes que parecem estar em movimento para pôr à prova a capacidade do seu silêncio ainda sem nome. O meu personagem olha para a lua e não se apercebe. Mas nele, garanto, tudo está nos limites. É descer as escadas do blogue para perceber. Para o entender (é verdade, conservadores da língua: o tal Dicionário da Academia das Ciências faz de personagem um s. m. e f., hermafrodita, portanto, como D. Sebastião, o que me faz subitamente lembrar o meu velhinho Cortejo do Litoral Esquecido).