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sexta-feira, 15 de agosto de 2003

Estou longe. De longe, soube do relâmpago que caiu na cascata da M. Monroe. Fragilidades. Numa galáxia onde os terroristas andam à solta e de olho vivo, esta de ontem foi mesmo do tipo do cobertor completamente levantado. Rei nu, não como o de 1977, mas como o do imperador impoluto que deixa cair a espada sobre o dedo do pé. A democracia não se pode guardar assim, com lanças de cartolina. Deixo as queixas e leio jornais sem sumo, bebo sumo sem gelo; como gelados sem baunilha, olho o mar. E nada mais agora existe. Estou longe. Quando regressar a terra firme, responderei às mensagens e à questão acerca dos blogues e da literatura que ante-ontem propus. Já há respostas interessantes. Ciao !