domingo, 11 de janeiro de 2004

O Nosso Primeiro

Vi ontem Durão Barroso no Expresso da Meia Noite. Achei curioso o tom sorridente e aqui e ali facilitista à Guterres (ou à Blair) e achei importante a referência incondicional contra a pena de morte. A prudência comemorativa da emissão aconselhou a que se falasse apenas de política externa. E, já agora, retomando o verso de ouro da entrevista, continuo a pensar que Portugal, no seu todo, ainda não interiorizou o novo tipo de partilha que a Europa irá projectar no mundo nas próximas décadas. Seja como for, por trás do sorriso embalador e da palavra bem centrada nos temas em agenda, pareceu-me não descortinar em Durão Barroso aquela ponta de entusiasmo que a circunstância e a actualidade tanto carecem.