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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Desaparecer, aparecendo

Uma pausa, hoje em dia, tem o nome de morte. É a velha história da impaciência diante do que se imagina ter que ser perfeito. O que antes era a impaciência dos místicos face ao apocalipse ou dos comunistas (de há cem anos) perante a "apoteose da humanidade" é, no nosso tempo, a impaciência diante dos cliques. Mais do que tês cliques é a morte. A pausa, a espera - como estás longe Eurídice! - é agora sinónimo real de desaparecimento. Mas o Miniscente vai passar a ter pausas e grandes esperas. Um novo modo de desaparecer, aparecendo.

Não existir, existindo

Reato a escrita no blogue em pleno comboio. Só sei que quero manter este espaço, embora os territórios, hoje em dia, só existam quando feericamente actualizados. Mas quem sabe se este Miniscente não se vai mesmo transformar num espaço que não existe, existindo?